Qatar retira-se do processo de mediação entre Israel e Hamas para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza
Gallant contraria declarações feitas por outros membros do governo de que a operação na Faixa de Gaza ainda é necessária. O ex-ministro deixou o cargo nesta semana por decisão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com quem Gallant já havia demonstrado discordância em diversos aspectos sobre a condução da guerra.
Segundo Gallant, não há “mais nada a fazer” na Faixa de Gaza, alegando que “grandes conquistas foram alcançadas”. O ex-ministro suspeita que a presença de Israel na região diz respeito a uma vontade do governo de manter a presença no local e que isso coloca em perigo a vida dos soldados.
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Netanyahu anunciou a demissão de Gallant na noite de terça-feira, após meses de rumores de que tencionava livrar-se de um dos ministros mais poderosos e com que mais se tinha desentendido em questões como a gestão da guerra em Gaza, as negociações para libertar os reféns e a isenção militar para os judeus ultraortodoxos.
Na mesma noite, Gallant avisou num discurso que a principal razão para a sua demissão era a sua "posição firme sobre o recrutamento universal" (incluindo o dos judeus ultraortodoxos), além do "compromisso de resgatar os reféns e a necessidade de uma comissão de inquérito estatal a 07 de outubro" de 2023.
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