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As três principais mudanças que encontrei no terreno nos EUA em relação a 2020 resumem-se em poucas frases: uma fragmentação mediática exponencial, um ativismo “conservador” empenhado numa contrarrevolução cultural que explora essa fragmentação e, por último, um movimento MAGA mais vasto e diverso que aproveita de forma muito profissional os dois fatores anteriores.
Claro que sem a inflação, a economia e a imigração ilegal nenhuma destas mudanças seria determinante. Mas “em cima” destes problemas — comuns em democracia —, o que Trump fez ao longo dos últimos meses foi uma coisa diferente de 2016. O personalismo do líder passou a estar acompanhado de uma constelação de lugar-tenentes que são protagonistas dessa fragmentação e da revolução cultural.
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