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Já escrevi nestas linhas que não invejo a posição do ministro da Educação, Fernando Alexandre, tal a complexidade e magnitude da tarefa que tem pela frente. Além do cenário descrito no trabalho do DN, há ainda os indicadores internacionais sobre a Educação em Portugal - e, por associação, a avaliação sobre o nosso Ensino - que têm vindo a deteriorar-se. Vão desde os testes do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) aos Inquéritos sobre as Competências dos Adultos da OCDE (que mede literacia, numeracia e resolução de problemas). É grave, e não sou eu que o digo, são os números. Fernando Alexandre é um homem do Ensino e já sabia, de antemão, que o cenário era este quando aceitou ser o responsável por encontrar soluções para este caos. Não lhe invejo a posição, mas gabo-lhe a coragem. A Educação é o Vietname e o Afeganistão dos ministros em Portugal.
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