16 de junho de 2024

Pedro Casteleiro, poeta




















Não posso na verdade te chamar

de tu e a mim de mim,

ambos o sabemos,

e sabemos que ninguém entende

a nossa língua

–esta que chamam de silêncio.


Às vezes insinuam que tu não existes

que não há amantes

à maneira


E nós, tu e eu, rimos

aumentando o número das plêiades

em cada abraço

em

cada segredo.


(Do livro “O teu corpo a oriente e ocidente”)

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