Oh velhadas que sobrais por aí,
Na ilusão de que viver é bom,
Despertai com os filhos, também eles já velhotes,
Para uma nova e dura realidade:
O mundo é das crianças, de vozes assassinas,
De nada vos serviu educá-las com esforço
E a preceito,
Já nada disso conta, estais a mais na imagem,
Ninguém sabe quem fostes, ou quem sois,
E pior, se ainda sois,
A nada tendes direito.
O tempo não regride
Em carecas não ficam bem trancinhas,
E o que sobra da gritaria vã
Já não acorda os ais das memórias perdidas.
Yvette Centeno
2 comentários:
Perfeito!!!
Yvette, madura, sapiente...
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