QUE TAL UM SAMBA, NOS 80 ANOS DE CHICO?
Numa velha anedota, que ilustra bem a falta de… ilustração de alguns políticos brasileiros (e que não é exclusiva de figuras como Jair Bolsonaro...) diz-se que Chico Buarque teria sido apresentado ao então presidente da República brasileira, e terá dito, como é da praxe, o seu nome: “Muito prazer, sou o Chico Buarque de Hollanda”. Ao que o interlocutor respondeu: “Muito prazer, João Figueiredo, do Brasil”. A história talvez seja injusta para ambos: o militar e geógrafo João Figueiredo não era dos políticos mais incultos, e Chico não teria tido especial prazer em apertar a mão ao último chefe de Estado da ditadura militar, que governou entre 1979 e 1985. Por essa altura, o Chico, que nunca negou o seu ativismo político, já tinha escrito a canção de homenagem à Revolução Portuguesa, Tanto Mar. O Prémio Camões 2019 completou, na semana passada, 80 anos. Mas, como referiu o Presidente Marcelo, parece que nunca deixou de ser o eterno jovem do nosso imaginário.
Fonte: Visão do Dia
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