A forma como o Chega funciona nas redes sociais
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Revela um estilo sem vergonha, sem lei, sem moral, num “franchising internacional da direita populista”, na linha de Trump, que é uma boa cama para os adormecidos, revoltados e desiludidos do sistema se deitarem. Ou para aqueles que só querem ver o circo a arder. Sem perceberem que se irão queimar nele também. Uma realidade distópica favorável a insónias…
Bernardo Mendonça
Expresso
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É curioso que o homem que mais detesta Marcelo Rebelo de Sousa tenha acabado a usar mais o verbo do que o próprio Presidente. Ainda por cima com a enorme diferença de Marcelo o fazer no meio do povo, onde quer que esteja e ao lado de quem calhar. Já Ventura só fala em ambiente controlado, na sede do partido, no Parlamento ou rodeado por um séquito de seguranças.
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As ambições de André Ventura e do Chega são absolutamente legítimas. Mas não são compagináveis com o estilo fala-barato que emergiu depois das europeias. O absurdo processo que tentou intentar contra o Presidente por traição à Pátria encheu-o de ridículo. As 200 conferências de imprensa que, entretanto, deu só reduzem o valor do que diz.
O Chega é um partido que veio para ficar. Mas desde 9 de junho que os seus dirigentes não sabem lidar com isso.
Ricardo Costa
Expresso
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