25 de abril
Era um dia puro e limpo,
Aquele dia de abril,
Em que as ovelhas do medo
Fugiram do seu redil.
Um dia que amanheceu,
Com os capitães da guerra,
A lutarem pela paz
Com gente da nossa terra.
Dia de cravos vermelhos,
Nos canos das espingardas,
Dos gritos de liberdade
Nas bocas amordaçadas.
Não pode morrer abril,
Que nós não vamos deixar.
Hão de florir sempre cravos,
Basta alguém os semear.
Luísa Ducla Soares
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