Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
O que se está disposto a aceitar para
evitar a dor, a solidão ou aquilo que
percecionamos como a perda de
dignidade é, provavelmente, a
decisão mais íntima de todas e
merece respeito.
Em quem dizer aos jovens para
confiar? Nos que identificam e
capitalizam as insatisfações,
através de propostas demagógicas?
Mesmo que, depois, se venha a
descobrir que eram lobos
em pele de cordeiro?
Dizem os entendidos que as crises
podem ser criativas. E, no caso
português, as mais recentes não
só permitiram eleições antecipadas
como “libertaram” Costa para os
desejados voos europeus.
Muito pior que tudo, sempre que
brincam as crianças ficam mais vivas.
Mais ligadas entre aquilo que sentem
e o seu corpo. Mais criativas. Mais
mexidas. Mais atentas. Mais
concentradas. Mais expansivas.
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