Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Alguém devia estudar a relação intensa que os
decisores políticos portugueses têm com as portagens
de auto-estrada. Nada disto é uma questão de
mobilidade, trata-se apenas de popularidade.
Supostamente, queremos o mundo, elevámos a
viagem a projecto de vida, destino preferido dos
nossos investimentos; na realidade, nunca
saímos do bairro.
Face à excitação que tomou conta da máquina
partidária não há partido, agremiação
ou associação que, na ânsia do protagonismo
garantido por tamanha exposição mediática,
não apresente o “seu” candidato.
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