1 de dezembro de 2023

Opina Sousa Tavares

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A seguir ao 7 de Outubro todos os dirigentes Ocidentais correram a Telavive para manifestarem a sua solidariedade sem limites a Israel e ao seu Governo — na verdade, para lhe darem carta-branca para o “direito de legítima defesa” sem limites que todos sabiam que se iria seguir. Em nome da Europa e usurpando poderes de representação externa que não lhe cabem, Ursula von der Leyen incitou abertamente Israel à vingança e Macron chegou a oferecer forças militares para o ataque a Gaza. Paradoxalmente, foram os americanos os mais comedidos: Biden avisou os israe­litas para não cometerem os mesmos erros que eles haviam cometido após o 11 de Setembro e desde cedo o secretário de Estado Antony Blinken multiplicou os esforços para que Is­rael não resvalasse para um excesso de legítima defesa que viraria as opiniões públicas contra si.

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Miguel Sousa Tavares// EXPRESSO

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A postura inicial da Europa foi incongruente, mas está a mudar; veja-se a atitude de Borrell, do Chefe de Governo de Espanha ou de Macron. 

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