Não posso na verdade te chamar
de tu e a mim de mim,
ambos o sabemos,
e sabemos que ninguém entende
a nossa língua
–esta que chamam de silêncio.
Às vezes insinuam que tu não existes
que não há amantes
à maneira
E nós, tu e eu, rimos
aumentando o número das plêiades
em cada abraço
em
cada segredo.
(Do livro “O teu corpo a oriente e ocidente”)
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