31 de janeiro de 2025

Reflexão - Finitude - Gnose

 

















A finitude é um conceito filosófico que se refere à limitação, à contingência e à mortalidade dos seres. A finitude humana é o tema de muitas reflexões existenciais, que buscam compreender o sentido do ser e da vida, diante da morte. Um dos filósofos que mais explorou essa questão foi Martin Heidegger, que definiu o homem como um ser-para-a-morte, ou seja, um ser que está sempre projetado para o seu fim e que pode assumir a sua própria finitude, como uma forma de autenticidade. A finitude também pode ser entendida como uma característica das coisas singulares que pertencem a um atributo da Substância, segundo a filosofia de Spinoza. Para ele, a finitude significa ser limitado por outras coisas singulares do mesmo atributo.

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Reflexão de

HELENA SACADURA CABRAL 

Texto d'AQUI 👈👈

Dar uma chance


 

Nas últimas 24 horas



 































                        







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O genocídio

 RECORTE DE IMPRENSA 






























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Até porque o genocídio, segundo a ruandesa Scholastique Mukasonga (que escreveu Inyenzi e as Baratas”editado em 2024 pela Livros do Brasil, sobre a história da sua família assassinada no genocídio do Ruanda), “é por definição a existência de uma solução final que tem lugar após uma longa preparação”. E também por definição, é sempre imperfeito: há quem viva para o contar.

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Sabedoria



 

Puse mi frío al sol - Poesia




Muere un hombre

dos plantas más arriba

nace una niña

vida y muerte

coinciden en el ascensor

de un hospital

también los familiares de ambos


¿Qué se dicen?

que no lo recuerden mañana

que no supure


¿Qué?


que tan sólo parezca ruido de fondo


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Se repiten las alambradas

los malos augurios

el mirar hacia otro lado

poco son diez padrenuestros y tres aves Marías


se repite la represión

el abuso

no las buenas noticias


¿dónde el equilibrio para tanta cuerda floja?


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Rendido al cuidado ancestral de lo arbóreo

me desprendí de cualquier vestidura

mostré bandera blanca


puse mi frío al sol


Fer Gutiérrez.

Título: Hasta dónde el daño. 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Rui Ramos

A conversão de Pedro Nuno Santos

Não foi a realidade das migrações

 descontroladas que fez mudar a

 oligarquia: foi o sucesso eleitoral 

 de novos líderes e partidos, isto é, 

 o medo de perderem lugares 

 e influências.

Fotografia do Colunista
P. João Basto

Ti amo Francesco

Enchemos os nossos discursos 

com a matriz cristã do ocidente, 

mas esquecemos que ela é mais 

clara no gesto de lavar os pés, 

do que nos compêndios e nas 

catedrais.

Fotografia do Colunista
Philipp Bagus

Javier Milei e a batalha cultural

O estatismo não é apenas um 

desastre económico, mas 

também social, destruindo as

famílias e a coesão - moral, 

porque propaga e legitima a 

violência, e cultural, porque é 

igualitário.

Fotografia do Colunista
Djaimilia Pereira de Almeida

Perdidos e achados

A minha misantropia diante das 

imagens é talvez a que a sente o 

guardião de uma grande secção 

de perdidos e achados.

Capas
























Simone de Beauvoir




 

RIP Marianne

 Marianne Faithfull







RIP

30 de janeiro de 2025

Opinião no Expresso

Com IA, os jornais podem finalmente ganhar dinheiro com os seus arquivos



Desculpe-me, mas não me estou a lembrar de uma metáfora menos frívola. As empresas que criam modelos de inteligência artificial (OpenAI, Anthropic, Google, Meta, DeepSeek) são um grupo de adolescentes esganados de fome que assaltaram um supermercado. Nos últimos anos, consumiram todo o tipo de conteúdos online – maioritariamente gratuitos e vastamente em língua inglesa – para poderem treinar os seus modelos de linguagem de grande escala (LLMs).

Os donos dos dados não gostaram do atrevimento e ergueram paywalls, alteraram os Termos de Serviço para limitar a utilização dos seus dados, bloquearam os rastreadores automatizados da internet (web crawlers) usados pelas empresas de LLMs ou recorreram aos tribunais. Surtiu algum efeito. Um estudo recente da Data Provenance Initiative concluiu que os dados gratuitos disponíveis estão a escassear de forma preocupante, o que prejudica o crescimento das empresas de IA americanas. As prateleiras estão a ficar vazias.

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Manter a esperança

Manter a esperança, cultivar amizades 

























Oportunidade


 

E hoje, os leitores



 

Estranhas ideias

Recorte de Imprensa 




















TRUMP QUER ENVIAR IMIGRANTES PARA GUANTÁNAMO


Agora que a base naval dos EUA em Cuba já estava quase esvaziada dos detidos que para ali tinham sido enviados na sequência dos ataques da Al-Qaeda, de setembro de 2001, eis que Donald Trump deu ordem para ela ser preparada para receber 30 mil imigrantes irregulares. O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, já disse que o anúncio “demonstra desprezo pela condição humana e pelo direito internacional”. E o jornalista e autor espanhol Fonsi Loaiza twittou: “Como escreve o poeta Antonio Orihuela: ‘Auschwitz não é história, foi uma premonição’.”


SUÉCIA VAI ARRENDAR CELAS NO ESTRANGEIRO


As prisões estão tão cheias graças a uma vaga de crimes de gangues que a Suécia se prepara para enviar criminosos para cumprirem as suas penas no estrangeiro. A ideia é arrendar celas que estejam vagas noutros países. Nas últimas duas décadas, os crimes cometidos por gangues aumentaram tanto na Suécia que o país lidera o ranking de violência armada mortal per capita na Europa, explica a Reuters.

Pica no chão

 Começa assim 





























O Pica no Chão é um prato servido tradicionalmente nas casas da região Minhota e consiste na preparação de um frango criado ao ar livre, em regime caseiro e alimentado por uma base de milho, couves e do que encontrar de suculento na terra.

De Henry Miller




 

Opinião no Público

 Recorte de Imprensa 













Cultura portuguesa? O que é isso, se somos todos diferentes?


As reacções à entrevista de Pedro Nuno Santos ao Expresso continuam, e nada irritou tanto a esquerda quanto a sua sugestão de que os imigrantes devem respeitar não só a lei (“obviamente”) mas também “a nossa cultura” e “os nossos valores”. Tivesse Pedro Nuno Santos ficado pelo cumprimento da lei e todos concordariam com ele, de André Ventura a Mariana Mortágua. O grande problema – o osso entalado na garganta da esquerda – é a exigência de respeito pela cultura e pelos valores portugueses, desde logo porque isso é coisa em que uma pessoa de esquerda supostamente não acredita. Ou melhor: acredita, mas não a propósito de imigração. Se estiverem confusos, não se preocupem, porque é mesmo assim.

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No Público


29 de janeiro de 2025

Foi anunciado












O Governo israelita revelou que Arbel Yehud, Agam Berger e Gadi Moses serão os três reféns israelitas libertados, na quinta-feira, pelo Hamas. Enquanto a jovem Arbel Yehud, de 29 anos, e Gadi Moses, de 80 anos, são civis, Agam Berger, apesar de só ter 19 anos, já é soldado e monitorizava as atividades das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) quando foi raptada.

De Uruguai

 


la literatura tiene sentido.

 








Ninguna palabra nunca

ningún discurso

-ni Freud, ni Martí-

sirvió para detener la mano

la máquina

del torturador.

Pero cuando una palabra escrita

en el margen en la página en la pared

sirve para aliviar el dolor de un torturado,

la literatura tiene sentido.


da Uruguaia 

Cristina Peri Rossi

Diferentes dos humanos

 























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Ano Novo Chinês

 














semelhantes às que, desde há semanas, estão penduradas Almirante Reis fora, com epicentro na Alameda Dom Afonso Henriques. Será este o local escolhido para as celebrações da comunidade chinesa residente em Lisboa, e todos os que queiram juntar-se à festa, à semelhança de anos anteriores.


(EPA/FAZRY ISMAIL)


Luísa Oliveira 


Visão do Dia 



Dalai Lama


 

FINAL DEL VERANO (poesia)

 







Lenta la noche se desliza

cambia el rosa por el ocre

y un filamento de luna pende

sostenido por un par de nubes

celestes

que se deslizan

como bailarinas en una pista de barniz.

La noche se demora

gana espacios lentamente

cubre el cielo

incierta vacilante

sin saber qué hacer con los humanos

esas hormigas díscolas

que antes de guardarse

querrían soñar un poco

cumplir algún deseo.

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in Fata Morgana (Visor), 

de Cristina Peri Rossi (de Uruguai)

A tempestade


 

O ódio que arde

 Recorte de Imprensa 





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Primeiro nas caixas de comentários, depois nas ruas e nos cafés, e mais tarde nas urnas.

Ódio que arde sem se ver

Um fogo de ódio que pega depressa, atravessa céus e países, e que fica difícil de apagar ou de se perceber de onde veio.

E o que passa a arder é a decência, a moralidade, a humanidade, os direitos humanos, a democracia.

Foi com crises sociais assim, manipuladas por elites económicas, que surgiram no passado os velhos fascismos, as perseguições a grupos, e sabemos nos horrores que deu.

Os primeiros a sofrerem com isso serão as minorias de sempre, mas em terra sem liberdade e sem respeito pelos direitos humanos, passa a haver apenas dois tipos de cidadãos, as vítimas e os carrascos.