20 de janeiro de 2025

Trump II (opinião)

 Recorte de Imprensa 


Trump II igual a Trump I. Com mais poder

Se alguém ainda esperava uma segunda versão de Donald Trump um pouco mais unificadora, não precisou sequer de ouvir os trinta minutos do seu discurso de investidura para perder qualquer ilusão. Na Rotunda do Capitólio, apinhada de gente, o 47.º Presidente não recorreu à palavra “carnificina” que marcou o seu primeiro discurso de posse, há oito anos, quando sucedeu a Barack Obama, para descrever “o retrato sombrio de um país destruído”, prometendo que “esta carnificina americana” terminaria “aqui e agora”. Mas voltou a descrever um país em ruínas, mergulhado numa profunda “crise de confiança”, onde o crime grassa nas cidades, a edução e a saúde não funcionam, os enormes recursos são delapidados no estrangeiro, ao mesmo tempo que o país assiste à invasão de milhões de imigrantes ilegais, “criminosos, ladrões, doentes mentais”. Biden garantiu-lhe uma transição pacífica civilizada. Todos os Presidentes têm uma palavra de agradecimento e de louvor para quem os antecedeu, independentemente da cor política de cada um. Trump rompeu com essa tradição em 2017 e voltou a fazê-lo em 2025. Destruiu o legado de Biden. Descreveu um país que não existe.


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