Foi uma geração inteira que interpretou o que o Eisenberg designa por «o herói da retirada». Disseram: «Não queremos nada para nós, não morremos e vamos embora, queremos ser o soldado desconhecido.» É algo muito bonito.Por outro lado, o mito só sobrevive colocando ações nas figuras dos porta-vozes.
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Até aos anos 70, na Península Ibérica, a Europa livre e progressista vivia entalada entre duas cortinas: a cortina das ditaduras do Leste e a das ditaduras ibéricas. E muita da crítica da altura compreende-se pelo receio de que o mundo de leste avançasse pela Europa.
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Eu sou militante de uma nesga de esperança.
Se podemos viver a vida toda alimentados por um dia de felicidade que tivemos, na História das nações também é assim: existem momentos em que há um relâmpago que ilumina tudo.
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