3 de janeiro de 2025

Peso pesado

 Pode ver-se no Alentejo 















É um peso pesado do mundo das aves, encontrando-se entre as aves voadoras mais pesadas do mundo. Os machos da mais pesada das aves naturalmente presentes na Europa podem ultrapassar os 15 quilogramas, enquanto as fêmeas rondam os cinco.

Habitats:

Planícies extensas (estepe cerealífera ou pseudo-estepe) com áreas de agricultura extensiva e pouco arvoredo.


Distribuição:

A abetarda tem populações residentes dispersas pela Península Ibérica e outros países europeus (Alemanha, Rússia, Turquia, Áustria, Polónia, Hungria, Bulgária, entre outros), Marrocos, Ásia Menor, China e Mongólia. Em Portugal, 80% da população de abetardas encontra-se na Zona de Proteção Especial de Castro Verde.


Altura/comprimento:

Até 1,05 m. de comprimento e 2,60 m. de envergadura.


Longevidade:

15 a 20 anos, em estado selvagem.


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Ninguém duvida, há crise

















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Recortes do EXPRESSO 

Trump: o fim da decência e o princípio da incerteza











Nem Júpiter




















Nem Júpiter agrada a todos. 

Abstenção

 























Antes de conheceres, abstem-te tanto de louvar como de denegrir. 

Perda e memória (opinião)

 "Dor não permite esquecimento. 

Quando deixa de doer, deixamos de pensar".

A necessidade de ter alguma coisa material como suporte da memória é, acho eu, universal. Todos tendemos a procurar objetos que nos relacionem com o passado. Por esses objetos somos capazes de nos sacrificar ou, pelo menos, de arriscar

Com o aparecimento da fotografia, temos algo que nos aproxima de uma forma ainda maior ou mais direta do que, por exemplo, o relógio que pertenceu ao avô, ou a cadeira de baloiço da avó. De qualquer modo, é algo que nos une à perda, às pessoas que perdemos e, como tal, é muito importante para nós. Essa relação háptica, de pele, de sentir algo físico ou material que nos relaciona com a memória é muito, muito importante. Há uma necessidade de tocar, de ter alguma coisa presente.

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Força de vontade

 


Ah, o amor...

 


O que é o amor? Eu conheci nas ruas um jovem muito pobre que estava apaixonado. O seu chapéu era velho, o seu casaco usado, a água passava pelos seus sapatos e as estrelas pela sua alma.

Victor Hugo

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
P. João Basto

O que não aprendemos com a 1.ª crise da Igreja

Lições ignoradas: a eliminação da

liberdade das fações, ainda que 

bem-intencionada, acalenta a 

fação que se quer eliminar; e o 

poder central é pouco eficaz na 

gestão das crises nascidas na

 periferia.

Fotografia do Colunista
Djaimilia Pereira de Almeida

Espaços em branco

À falta de conhecermos o que 

se passa, imaginamos. É assim 

com as pessoas que vivem sozinhas 

e especulam sobre a vida das ruas 

de que se excluíram ou das quais

 foram excluídas.

Fotografia do Colunista
José Pimentel Teixeira

Moçambique: a maldição dos recursos humanos

A presidência de Nyusi foi um

 consabido descalabro. Com as

 mortes de Dhlakama (Renamo) 

e de Simango (MDM) foram

 abandonados os pruridos da

 “democracia negocial”. 

 Generalizou-se o assassinato

 político.

2 de janeiro de 2025

Cauteloso

 







Se você olhar para cima, segure bem o seu chapéu.

Provérbio Judeu

Os muito necessários

 


Epidemia de solidão

 Opinião 


Vivemos uma epidemia de solidão. É uma patologia que impacta significativamente a saúde, tanto física quanto mental. Provoca doenças cardiovasculares, acelera o declínio cognitivo e enfraquece o sistema imunológico. 

As estatísticas e os estudos revelam que os portugueses – aos milhões – padecem de solidão. E os fatores adversos vão-se agudizando, passando de preocupantes a emergenciais, mergulhados nos aromas e sabores da nossa terra.

Um exemplo. As normais sociais em relação à parentalidade, principalmente na geração tradicionalista dos nossos pais, esquivavam-se à expressão do afeto e à veracidade de sentimentos, o que prejudicou a construção de conexões autênticas e significativas intergeracionais.

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Outro exemplo. O êxodo rural, a concentração industrial em poucas regiões e a centralização populacional junto ao oceano levou à degradação comunitária que era tão comum nas aldeias de Trás-os-Montes ao Alentejo. 

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A cidadização dos portugueses, positiva em tantos aspetos, tem o lado reverso de contribuir para a epidemia de solidão.

Ajudaria se tivéssemos mais filhos para que as cifras domésticas pudessem ajudar velhos e novos a popularem os espaços vazios com meiguice e afinidade. 

***

A hiperdigitalização e a dependência dos jovens dos ecrãs leva a um isolamento social e dificulta a sua capacidade de desenvolvimento de habilidades sociais como a empatia, a linguagem corporal e a resolução de conflitos. Estamos a treinar as nossas crianças a não terem amigos.

E temos de estar preparados para a robotização da nossa vida profissional e diária, quer queiramos quer não.

Até 2040, poderá haver mais robôs humanoides do que seres humanos. 

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Um amigo, por outro lado, é um investimento em bem-estar emocional que rende dividendos de felicidade a longo prazo. Em 2025, desejo-lhe amigos. Nada mais do que isso.


Sincelo - ontem

Em Portugal o fenómeno ocorre alguns dias por ano com relativa regularidade nalguns invernos, embora não todos, no interior-norte do país, sobretudo na Beira Alta e em Trás-os-Montes onde o nevoeiro em noites de fortes inversões térmicas persiste com temperaturas negativas.




Serenidade



 

Não sei responder

Musk não me inspira grande confiança - deve ter um ego maior do que a fortuna...


                  👇👇


Ainda Adília Lopes

A poeta, que começou a 

publicar em 1985, deixa 36 

livros recentemente reunidos 

em "Dobra", pela Assírio & Alvim. 

A sua voz poética ultrapassou 

todos os cânones, fundando uma 

obra que tem tanto de original 

como de quotidiano.

























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Capas de revista



 

Opinião

















Os tempos são propícios ao pessimismo. Em especial quando o discurso público está dominado pelas indignações permanentes, as redes sociais ficaram cada vez mais transformadas em ringues de boxe – mas de rua, sem regras nem cavalheirismos – e os debates deixaram de ser centrados na realidade para se debruçarem sobre as perceções, em que apenas as negativas são valorizadas e dissecadas até muito para lá da exaustão.

O pessimismo é, ainda por cima, acentuado quando olhamos para o mundo e parece que o caos está instalado um pouco por todo o lado. Os sinais são evidentes: cresce o individualismo e perderam-se noções básicas de solidariedade. O humanismo ficou reservado para algumas raras ocasiões – mais para quando “fica bem” do que para quando seria necessário e até urgente.

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DAQUI--> VISÃO

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Bruno Bobone

O Martim Moniz e a política

É fundamental deixarmos de ter

 políticos que se sentem mais

 sabedores do que todos os seus

 concidadãos. É tempo de servir, 

 mais do que ser servido. É tempo 

 de nos unirmos e não de nos

 radicalizarmos.

Fotografia do Colunista
Diogo Drummond Borges

Um legado de banalidade e mediocridade

Marcelo abandonará a presidência

 deixando um legado popular mas

 vazio de conteúdo.

Fotografia do Colunista
José António Falcão

Globalização:Vasco da Gama e o mundo da mobilidade

Vasco da Gama foi um dos grandes

 fautores da globalização, enquanto

 fenómeno de intercâmbio cultural,

 social e político entre diferentes

 povos e comunidades.

A modéstia


 

1 de janeiro de 2025

Aqui os leitores

      👇👇👇 das últimas 24 horas



Sábio mentor

 


Almoço em família

Foi dia de picanha na brasa e também houve mousse de chocolate e/ou torta de laranja. 



O melhor é sempre o convívio. 

🙏🙏🙏

Opiniões

 No Observador 


E agora, escolas, em 2025 o que se segue ? 

Paulo J. Alves da Cunha

O tempo dos experimentalismos, facilitismos e contemplações no sistema educativo já lá vai. Não poderá continuar! Estamos a hipotecar sucessivas gerações.

Diogo Dantas

Em Portugal, os idosos são abandonados nos hospitais pelos parentes, morrendo esquecidos num canto qualquer. Mas o Estado atual não quer saber.

Poesia - Bajo la lluvia

 


¡Cómo resbala el agua por mi espalda!

¡Cómo moja mi falda,

y pone en mis mejillas su frescura de nieve!

Llueve, llueve, llueve,

y voy, senda adelante,

con el alma ligera y la cara radiante,

sin sentir, sin soñar,

llena de la voluptuosidad de no pensar.


Un pájaro se baña

en una charca turbia. Mi presencia le extraña,

se detiene… me mira… nos sentimos amigos…

¡Los dos amamos muchos cielos, campos y trigos!

Después es el asombro

de un labriego que pasa con su azada al hombro

y la lluvia me cubre de todas las fragancias

de los setos de octubre.

Y es, sobre mi cuerpo por el agua empapado

como un maravilloso y estupendo tocado

de gotas cristalinas, de flores deshojadas

que vuelcan a mi paso las plantas asombradas.

Y siento, en la vacuidad

del cerebro sin sueño, la voluptuosidad

del placer infinito, dulce y desconocido,

de un minuto de olvido.

Llueve, llueve, llueve,

y tengo en alma y carne, como un frescor de nieve.


Juana de Ibarbourou

Poética

 


Amor


El amor es fragante como un ramo de rosas.

Amando, se poseen todas las primaveras.

Eros trae en su aljaba las flores olorosas

de todas las umbrías y todas las praderas.


Cuando viene a mi lecho trae aroma de esteros,

de salvajes corolas y tréboles jugosos.

¡Efluvios ardorosos de nidos de jilgueros,

ocultos en los gajos de los ceibos frondosos!

***


Juana de Ibarbourou

Bem-vindo

 Bem-vindo (Welcome)








Traz saúde, paz e pão!

Adília - Mulher

 Doméstica e feminina 


Era uma vez uma mulher que tão depressa era feia como era bonita.

Quando era bonita, as pessoas diziam-lhe:

- Eu amo-te.

E iam com ela para a cama e para a mesa.

Quando era feia, as mesmas pessoas diziam-lhe:

- Não gosto de ti.


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⁠A minha poesia é uma epopeia da vida menor.

Não é a descoberta do caminho marítimo 

para a Índia. É o caminho do corredor 

de minha casa entre a sala onde escrevo e leio 

e a cozinha. É doméstica. É feminina.


Adília Lopes