18 de junho de 2025

Já há quem pergunte

 

Afinal, é MAGA ou MIGA ?

Natureza bendita

 🙏💚🙏

É outra coisa















O café da tarde não se acompanhou de bolo. Foi juntar-se a um pastel folhado com queijo e espinafres. 

Sobre a maledicência

 














Os velhos murmuradores falam mais quanto mais velhos são, porque viram mais, e todos os prazeres dos outros sentidos se reuniram e albergaram na língua.

CERVANTES 

Michel de Montaigne

 





Quem lê este blogue

 Nas últimas 24 horas:



Capas







Opiniões

 No Observador 

OPINIÃO

Fotografia do Colunista
Jorge Fernandes

A cloaca do Estado

Pedro Sanchéz, presidente do governo 

de Espanha, tem vindo a viver aquele 

que poderíamos considerar o seu momento 

José Sócrates. Há uma analogia quase 

perfeita com o antigo primeiro-ministro 

português.

Fotografia do Colunista
André Azevedo Alves

PSD: reformar ou morrer

O novo executivo liderado por Luís Montenegro 

terá obrigatoriamente de apresentar 

resultados a médio prazo, sob pena de o PSD 

seguir as pisadas do PS.

Recorte de Imprensa

 



18 junho 2025

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TRUMP A CAMINHO DO IRÃO E PERDIDO NO SEU LABIRINTO? 

Na era de todas as tecnologias, da velocidade e das informações bombardeadas (pun intended) a cada segundo, não sabemos muito do que se passa verdadeiramente, no terreno, em mais uma guerra. Os jornalistas de guerra, enviados especiais aos lugares de conflito que, com a liberdade possível, comunicam ao mundo o que conseguem testemunhar parecem ser uma figura do passado, de um tempo em que, tecnicamente, a comunicação global era muito mais difícil. Somos informados por comunicados oficiais, propaganda mal disfarçada e um batalhão de comentadores e "especialistas".

Não sabemos exatamente o que se passa nas ruas e bunkers de Teerão nem nas ruas e bunkers de Tel Aviv e Jerusalém. Mas sabemos que uma guerra há muito anunciada está mesmo a acontecer. E começa a fazer-nos lembrar a invasão do Iraque em 2003, por forças militares lideradas pelos EUA, e consequente queda do regime de Saddam Hussein, que muito contribuiu para a desestabilização do Médio Oriente.

Mas desta vez, com Donald Trump no poder nos EUA, tudo é muito mais nebuloso e incerto. Há uma semana, antes do ataque de surpresa que Israel lançou, na sexta-feira, 13, sobre o território do Irão, havia uma notícia muito clara a passar nos rodapés dos telejornais: Donald Trump pedia a Netanyahu para não começar nenhuma ofensiva militar sobre o Irão antes da ronda de negociações, sobre o uso de tecnologia nuclear pelo regime iraniano, que estava prevista para estas semanas. O primeiro-ministro israelita fez exatamente o contrário, pressentiu que este era o contexto certo para começar uma espécie de batalha final contra o Irão e desobedeceu frontalmente ao presidente norte-americano - permitindo-lhe, depois, salvar a face, dizendo que os EUA estavam a par de tudo, o que Trump confirmaria.
Boa parte da razão para o triunfo eleitoral de Donald Trump em novembro passado vem de uma retórica simples, que já tinah conquistado os eleitores americanos em 2016: vamos fazer os EUA "grandes outra vez", concentrando-nos no que passa dentro das nossas fronteiras e deixando de fomentar e participar em guerras no exterior. O movimento MAGA (Make America Great Again), grande suporte popular de Trump, baseia-se muito nessa visão nacionalista e doméstica da política nos EUA. E é isso que explica que o presidente dos EUA surja tão hesitante e contraditório nos últimos dias: tanto parece o falcão da guerra que diz que "por enquanto" vai poupar a vida a Ali Khamenei e que exige uma "rendição total" do irão (a quem?) como sublinha que os EUA não participaram no ataque desencadeado por Netanyahu (em mais uma arriscada fuga em frente, sem qualquer legitimidade à luz di direito internacional, para superar as muitas dificuldades internas da sua situação à frente do governo israelita). A instabilidade, incoerência e ignorância do atual líder dos EUA colocam-no, apesar da retórica de "rei do mundo", numa posição frágil quando tem que responder a estratégias ativas de outros líderes mundiais, seja Putin ou Netanyahu. Muitos americanos ainda não perceberam se Trump está, sobretudo, preocupado em deslocar tropas dentro do seu país para uma ativa perseguição a imigrantes (depois da Califórnia, há, agora, soldados a caminho do Texas, Florida e Louisiana) ou se vai mesmo participar ativamente numa guerra contra um dos maiores e mais poderosos países do Médio Oriente, com o objetivo de aniquilar o seu regime e, mais uma vez, tentar exportar um qualquer modelo democrático (algo que deu péssimos resultados no Iraque, no Afeganistão ou na Líbia, para citar só alguns exemplos).

O fim do regime de Ali Khamenei e das aspirações nucleares do Irão podem ser uma boa notícia para o mundo, mas quem nos protege dos desvarios de Donald Trump e Netanyahu?

Mário Sérgio Cortella




 

17 de junho de 2025

Israel e Irão

 Recorte do Expresso 

Em apenas cinco dias, Israel e Irão trocaram centenas de ataques rápidos e intensos — e a escalada está longe de parar. Este é o ponto de viragem que pode definir o futuro da região.

Israel lançou a Operação Rising Lion, atingindo instalações nucleares e bases militares de elite, eliminando generais da Guarda Revolucionária e cientistas nucleares. O objetivo de Israel é claro: “decapitar” o comando iraniano e atrasar o programa nuclear. No caminho, centenas de mortos, na sua maioria civis.

A resposta não se fez esperar: como retaliação, o Irão disparou mais de 370 mísseis e drones — incluindo variantes — atingindo cidades como Tel Aviv, Haifa e Bat Yam. Embora muitos tenham sido intercetados, Teerão mostrou resiliência inesperada, de acordo com os especialistas.


Lindo Algarve






OPINIÃO


***

papel deste nacionalismo nativista já não é o de justificar uma força centrífuga imperial, mas o de impedir uma força centrípeta migratória. É o de saber como vamos lidar com o aumento intenso de fluxos humanos, que as alterações climáticas, a proximidade imaterial de tudo e o enorme desequilíbrio demográfico e económico entre Sul e Norte globais vão continuar a acentuar. Só abrandará se a Europa e os EUA perderem relevância e atratividade. O recuo civilizacional a que assistimos no Ocidente pode tratar disso.



O peixe do dia






















Mais:



Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
Nuno Gonçalo Poças

Pesos e medidas

Nenhuma democracia sobrevive moral 

e eticamente quando, no espaço de poucos 

dias, uns crimes merecem destaque 

mediático e reacções do poder político, 

outros não.

Fotografia do Colunista
Miguel Santos Carrapatoso

A decisão de Carneiro

Carneiro terá de decidir o que fazer. Apoiar 

Seguro, o único candidato de carne e osso, 

ou continuar à espera que o candidato 

perfeito surja montado num lindo cavalo 

branco e de laçarote na cabeça.

16 de junho de 2025

Milton Friedman





 

Coisas de poeta




 

No recolhimento

Saídas, só pela manhã cedo e ao final do dia. 🥴


Recorte da Visão do Dia

 


Apesar da cordialidade com que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi recebido à chegada a Kananaskis, nas Montanhas Rochosas, a cimeira do G7 que hoje se inicia formalmente no Canadá deverá ser marcada por muitas divisões e clivagens. Isto, porque decorre num ambiente de tensões comerciais e políticas elevadas entre os EUA e os seus parceiros, além de uma situação geopolítica internacional alarmante.


(Foto LUKAS COCH/EPA/Lusa)

Opiniões

No Observador 

Fotografia do Colunista
José António Rodrigues do Carmo

O trilema nuclear de Fordow

Israel só espera até saber que não há alternativa. 

Depois, age. Com GBU‑28, com comandos, ou tudo 

o que tiver à mão. A central de Fordow será 

desmantelada não porque seja fácil mas porque 

é necessário.

Fotografia do Colunista
Gabriel Mithá Ribeiro

Ventura: cura de uma sociedade mentalmente doente

O pai fundador do Chega está a cumprir na 

perfeição o seu papel no novo ciclo de 

refundação existencial da sociedade 

portuguesa. A reinvenção da ordem moral 

que impõe alastra a cada dia. Freud 

explica.

Fotografia do Colunista
Eduardo Sá

Mudar depressa ou devagar

Num mundo escravo da imagem e narcísico 

mudar foi engolido pelo fácil, pelo rápido e 

pelo viral. Muda-se por fora. Vota-se por se 

estar contra. Escolhe-se muitas vezes como 

exercício de exibicionismo.

15 de junho de 2025

Leitores do blogue

 Nas últimas 24 horas 



Recortes do EXPRESSO





 

Mais um candidato

António José Seguro, socialista, anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais de Janeiro próximo. 



Hoje é "à Brás"

Jantar de bacalhau - hoje à Brás  - só falta juntar umas azeitonas. 



















🤗🙏🤍

Ainda gastronomia















Além de sardinhas assadas (do post anterior) também me deliciei com choco frito, arroz de polvo e carapaus com arroz de feijão. 

Sem dúvida, a nossa gastronomia é fantástica e muitos produtos saborosos nos vêm do mar. 

Da tradição













No dia de Sto. António não estive em nenhum arraial popular, mas as sardinhas assadas não faltaram.