3 de março de 2025

E também Isabel Allende

 






Que bela e simbólica foto

Não é minha mas, como é belíssima, divulgo-a aqui. 















E parabéns a quem for autor (a) da foto.

Poeta de Argentina

Amar y estar,

decir con la presencia
o con la sombra en un lenguaje
común, microscópico, infinito.
Me despertaste para ver
cómo se encendían al alba
las luces del edificio de enfrente,
te parece hermoso. Es hermoso.


***

El sol ilumina la ciudad
en donde vivo, el barrio,
la calle, el edificio y la ventana.
Llena de luz el aire que respiro,
mi cara, mis ojos. Soy feliz
con este sol que entibia mis huesos
y me hace pensar que pagaré mis deudas
y que volveré a casa esta noche
con ganas de hablar y de decir
soy más o menos yo
y soy, insisto, feliz en este tiempo
en que otra y uno hacemos cosas
de los dos para vivirlas cada uno.
Estamos juntos.

***

En lo alto del estante,

como si el que mira

estuviera en otro planeta,

le llega la luz de las lámparas

al globo terráqueo

que papá nos regaló.

Es una esfera perfecta,

cabe en una mano.

Quiero llegar a viejo

para hacer regalos pequeños.


Damián Rios, 

in Pan y cielo

antología de su obra poética publicada en 2024.

Sapatos da infância













Usei este modelo de sapatinho Mary Jane. Há várias décadas...

Almoço de peixe

Peixe de forno e batata a murro, temperada com oregãos e azeite. 




















😋👆🙏

Provérbios




 

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
João Carlos Espada

Trump/Vance contra Churchill, a Europa, o Ocidente

Aquilo a que Churchill chamou 

a nossa ‘civilização liberal’ do

Ocidente deve continuar a 

merecer a nossa lealdade.



Fotografia do Colunista
José Manuel Fernandes

Deve a Europa tentar reconciliar-se com Trump? Não

Trump só escutará os

 europeus se os vir como

 fortes, não como pedintes

 em busca de um perdão

 para um Zelensky que, aos

 olhos do Mundo, é a

 segunda vez que mostra

 como um David pode

 desafiar um Golias.

Silêncio perpétuo (poema)













A partir desta data,

Aquela mágoa sem remédio
É considerada nula
E sobre ela, silêncio perpétuo.


Paulo Leminski

2 de março de 2025

Mais um poema

 Razão de ser



Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece.

E as estrelas lá no céu

Lembram letras no papel,

Quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?


Paulo Leminski

Jardim

 















Jardim da minha amiga

todo mundo feliz
até a formiga

Pensamentos sábios

 





Hoje é com lareira

A temperatura à noite baixa para 8/9 °C.

Sabe bem acender o lume.


Arroz de polvo

















 (octopus)  😜

Destrucción mutua - poema

 


LA COSA ROJA

Cuando compramos esa casa amarilla
y la pintamos de rojo,
nos hicimos una foto en la puerta
que enviamos a toda la familia,
a todos los amigos.
Pero yo también envié un mensaje secreto
donde escribí:. 
destrucción mutua asegurada.


Aroa Moreno Durán 

in Todavía una noche

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
André Abrantes Amaral

De Gaulle adoraria estar vivo agora

Em 2025, e depois do cisma

de Trump na aliança

atlântica, a Europa tem

a possibilidade de

estabelecer uma

diplomacia quadrangular:

EUA, Rússia, China e União

Europeia.

Fotografia do Colunista
Miguel Tamen

Notas do Metropolitano

Andar a pé tem a fama de

ser uma manifestação de

liberdade. O

metropolitano sugere 

ao invés que vamos para

onde vamos às escuras 

e sem cenário.

Fotografia do Colunista
Tiago de Oliveira Cavaco

A Tia Rute morreu há dez anos

Não cresci num ambiente

 em que sentir-se amado

 depende de muitos elogios

 ou mimos, antes sobretudo

 da presença fiel e

 constante daqueles que

 cuidam de nós. Sei que 

 sou um privilegiado por

 causa disso.

Fotografia do Colunista
Dantas Rodrigues

Onde a inércia reina a justiça sofre

A revisão das normas de

 prescrição sob uma

 perspetiva de direitos

 humanos afigura-se

 essencial para garantir

 que o tempo se não torne

 um aliado da impunidade.

Um livro

 Um livro que continua actual
















👆👆👆

***

As referências literárias abundam, assim como as científicas e as históricas, e até, como já vimos, as pessoais – porque cada um tem a sua própria guerra –, ao lado de reflexões mais ensaísticas. Como esta, que descreve como o impulso de guerra não é separável das condições socioeconómicas e da manutenção do poder: “Durante todo o século XX, ficou claro que o padrão de vida dos países industrializados não pode ser multiplicado pela população total do mundo. Criámos uma maneira de viver que terá de ser sempre limitada a uma pequena minoria. Esta minoria pode ser constituída por uma vasta classe média num pequeno grupo de países e uma reduzida classe alta nos restantes. Os membros reconhecem-se entre si pelo poder de compra. Têm um interesse partilhado em conservar os seus privilégios - se necessário, pela força. (...) A situação de violência global é o núcleo duro da nossa existência.”

O que diria o autor sobre o mundo tal como hoje se desenha? Se não lhe podemos perguntar, pois Lindqvist morreu em 2019, a última frase do livro - “E do que ainda está para vir” - serve de resposta, aludindo a um movimento bélico, cíclico e circular que nos obriga a olhar para um dos fragmentos iniciais, situado em maio de 1940, quando Churchill deu ordem para bombardear a Alemanha.


Luciana Leiderfarb

Expresso 

O Padrinho - OPINIÃO

RECORTE DE IMPRENSA


 

O Padrinho, Parte II

Na véspera da visita do Presidente Zelensky à Casa Branca, a capa da revista The Economist inscrevia a negro sobre fundo vermelho o seguinte título: “The Don’s New Wold Order”. Na imagem da prestigiada revista, célebre pela qualidade das suas capas, o vulto a negro de Donald Trump, com o seu inefável boné Maga, seguido por alguns outros vultos sombrios dos mais conhecidos autocratas que hoje pululam no mundo, o primeiro dos quais o chefe da velha “família” de rivais que resolveu unir forças com o “inimigo” para tomar conta do bairro.

***

No PÚBLICO

1 de março de 2025

Leitores do blogue

 Nas últimas 24 horas 


       



   




 







           👇👇👇





A calúnia

 


Passeio, compras, café


















Uma tarde de sábado muito movimentada. 

O DELFIM *

 





* Título do filho primogénito dos reis da França.

Uma história da América


















***

Daqui por dois ou três séculos, os historiadores conseguirão traçar uma história da América percorrendo os inimigos na ficção de grande consumo.

Primeiro foram os peles-vermelhas, depois os gângsteres tipo Al Capone, vieram os nazis e logo a seguir os soviéticos. No final do século XX, começamos a ter presença dos gangues de latinos nas cidades e dos regimes ditatoriais e dos traficantes de droga de repúblicas imaginárias da América Latina, seguido de agentes perdidos da antiga cortina de ferro.

Mais tarde, usaram-se abundantes mercenários saídos das guerras na antiga Jugoslávia, o Islão de Saddam primeiro e o de Bin Laden depois, bem como o Daesh, nunca esquecendo em várias fases os doidos megalómanos da tecnologia, os tecnoczares de tipo Elon Musk e os mafiosos de raiz italiana instalados sobretudo em Nova Iorque e arredores.

Pelo meio, mas com menos frequência do que talvez pudéssemos imaginar, o inimigo oriental, fosse chinês, japonês (as tríades) e norte-coreano, ainda que ultimamente os chineses sejam menos visados porque (dizem os passarinhos) há muito capital chinês investido em plataformas e estúdios de Hollywood e seria insensato chamar-lhes inimigo.

***

Opiniões

 No Observador 

Fotografia do Colunista
José António Rodrigues do Carmo

Quem não sabe História está condenado a repeti-la

Acabar a guerra é fácil. 

Foi a Rússia que a desen-

cadeou, pode pará-la 

num instante, bastando 

retirar as suas tropas do 

país atacado. Mas não 

se acaba com uma violação 

obrigando a vítima a 

aceitá-la.

Fotografia do Colunista
Jaime Nogueira Pinto

América, Alemanha, Roménia: o folhetim continua

Ao contrário do que se 

poderia supor, os mais 

fortes sinais de “defesa 

musculada da democracia 

musculada” não vêm da 

América de Trump, mas 

importam da América o 

estilo do mais puro 

Deep State.



Fotografia do Colunista
Miguel Pinheiro

Devíamos fazer uma estátua ao velho De Gaulle

Há 63 anos, o Presidente

francês Charles de Gaulle

 explicou para que serve

 uma Europa unida: "Serve

 para que não sejamos

 dominados pelos Estados

 Unidos nem pela Rússia.”

 Perceberam agora?

Fotografia do Colunista
Alberto Gonçalves

Aqui que ninguém nos ouve

Para lá, e para cá, de

Badajoz, ninguém ouve 

o prof. Marcelo, ninguém

 ouve os governantes,

 ninguém ouve os vultos 

 da oposição, ninguém 

 ouve os 950 comentadores

 que se atropelam nas

 televisões.