31 Março
Talvez haja uma palavra que Donald Trump prefira a “tarifas”: lealdade. Pois é essa a caraterística comum a todos os que o acompanham na administração Trump, onde ninguém discorda das medidas do Presidente, ainda que estas possam ser economicamente questionáveis, constitucionalmente duvidosas e moralmente erradas.
Daqui 👈👈
O maranho consiste num pequeno saco feito de um bocado de bucho de cabra (mais recentemente começou a ser também utilizada pele sintética para substituir o bucho), recheado com carne de cabra, presunto e arroz e fortemente condimentado com hortelã, colorau, salsa e outros temperos com tudo regado em vinho branco; depois de cosidos, os saquinhos são cozidos em água. Os maranhos também são conhecidos por molhinhos, borlhões ou burunhões.
Wikipédia
Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei.
Oswald de Andrade
Andrade, Oswald, Um Homem Sem Profissão, Editora Globo, 2000
Johann Sebastian Bach
Numa entrevista recente ao Jornal de Negócios, o presidente da idD Portugal Defence, Ricardo Pinheiro Alves considera que o nosso país terá de gastar qualquer coisa como “mil milhões de euros por ano”, para cumprir a atual Lei de Programação Militar e atingir os 2% do PIB em defesa, como já sucede com 23 dos 32 estados-membros da NATO. Problema: somos já dos mais frugais em percentagem do PIB (1,5%) e, em junho, na próxima cimeira da Aliança Atlântica, a realizar em Haia, nos Países Baixos, dá-se por garantido que haverá um consenso generalizado para se colocar a fasquia acima dos 3% - a Administração Trump fala até de 5%, sob pena de não honrar os princípios basilares da organização, nomeadamente o artigo 5º.
Tinha 75 anos. Foi o criador do festival que apresentou em 1999 à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e que teve a primeira edição em 2000.
RIP
Atenção: Esta Crónica que poderia ser feita num futuro próximo a partir de Lisboa, é um exercício de ficção. Mas não é possível negar que o que aqui está escrito não possa vir a acontecer.
No Observador
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O Dia da Mentira, também conhecido como Dia das Mentiras, dia das petas, dia dos tolos (de abril), dia da gafe ou dia dos bobos, é uma celebração anual em alguns países europeus e ocidentais, comemorada em 1 de abril, pregando partidas e espalhando boatos como formas de assinalar a data. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França.
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Wikipédia
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Parece-me que será raro o dia, actualmente, em que não me tentem impingir uma mentira.
Esta pergunta marca cada vez mais a agenda. Embora a crise da habitação não seja exclusiva de Portugal, o país ocupa lugar de destaque pelas piores razões: tem um dos menores parques habitacionais públicos da Europa (pouco mais de 2% do total) e o preço da habitação mais do que duplicou nos últimos 10 anos (106%, enquanto a média europeia ficou nos 48%, segundo o Eurostat), sem que os salários acompanhassem essa escalada. A cada ano que passa, mais pessoas deixam de conseguir aceder a uma habitação condigna.
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Um porta-voz dos rebeldes Houthis disse hoje que os seus combatentes enfrentaram navios de guerra norte-americanos no Mar Vermelho por três vezes nas últimas 24 horas.
Num comunicado no Telegram, citado pela Al Jazeera, o porta-voz garantiu que o grupo não vai vacilar no apoio ao povo palestiniano até que a agressão israelita termine.
No Observador
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A ilusão do “não conta para o défice” em nada altera a responsabilidade e o impacto tributário das despesas em Defesa. A realidade é que vamos ter que pagar mais impostos para as suportar. | |||||||||
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Compreende-se que marrões e brutamontes se juntem por se sentirem injustiçados. Já vimos dois que se odeiam juntarem-se por odiarem ainda mais um terceiro. Sucede em todo o lado, da direita à esquerda. | |||||||||
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As unhas sujas dos nossos antepassados iludiram as suas melhores intenções. A ponto de chegarmos a preferir descender de uma pessoa a fazer de ante- passado nosso, como num filme. | |||||||||
A arte de viver bem sozinho
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É das perguntas que uma pessoa solteira mais vezes ouve: por que estás sozinho? Como se a vida só pudesse fazer sentido se for partilhada 24 horas por dia, sete dias por semana, com outra pessoa. Nunca sei bem o que responder. Talvez esperem uma resposta demasiado simplista. “Talvez seja um playboy.” “Talvez tenha o coração partido.” “Talvez tenha medo do compromisso.” Talvez seja um pouco de tudo isso. Ou talvez não seja nada disso. Mas uma coisa sei: quando olho para os amigos e conhecidos que namoram ou estão casados, sobretudo aqueles que têm filhos, não quero a vida deles. Não os invejo. Não sinto que sejam mais felizes do que eu.
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Entretanto, as discussões mediadas pelos americanos para um cessar-fogo parecem-se cada vez menos com negociações de paz e mais com um processo de normalização das relações EUA-Rússia, com a Ucrânia a ser encarada como o prato de entrada no menu.
Na melhor das hipóteses, Washington é um ator neutro na guerra aberta entre a Rússia e a Ucrânia, entre o agressor e a vítima, e na guerra híbrida do Kremlin contra a Europa livre. Na pior, está alinhado com Moscovo.
Um dos sinais mais preocupantes de que esta última hipótese pode realmente ser a mais forte é o suposto acordo de cessar-fogo negociado entre a Rússia e os EUA - o Kremlin diz que aceita interromper as hostilidades no mar Negro a troco do levantamento de sanções económicas. Os EUA têm estado em silêncio em relação a esse “pormenor”. Será possível que Washington prometeu coagir a Europa a acabar com as sanções a Moscovo?
Talvez venhamos a ter respostas definitivas em breve. Pode ser que os altos oficiais da Casa Branca convidem outro jornalista para um grupo do Signal ou do WhatsApp sobre a Ucrânia.
No Observador
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Os heróis de Verne, como o capitão Nemo e Cyrus Smith, eram como que “homens novos”, homens de uma nova Renascença, justos, bons, sábios. E, de um modo geral, os romances de Verne acabavam bem. | |||||||||
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O espectador é confrontado com a dureza pura e dura da realidade, sem maquilhagem, sem filtros, sem desculpas, sem fugas, sem adoçantes. | |||||||||
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Pasolini, que recebera do Cristianismo a ideia da sacralidade da vida, não se resignou a viver num mundo onde o corpo era só uma mercadoria mais e fustigou esse mundo nos seus poemas, filmes e artigos. | |||||||||
Dicen que no hablan las plantas, ni las fuentes, ni los pájaros
Dicen que no hablan las plantas, ni las fuentes, ni los pájaros,
ni el onda con sus rumores, ni con su brillo los astros,
lo dicen, pero no es cierto, pues siempre cuando yo paso
de mí murmuran y exclaman:
Ahí va la loca soñando
con la eterna primavera de la vida y de los campos,
y ya bien pronto, bien pronto, tendrá los cabellos canos,
y ve temblando, aterida, que cubre la escarcha el prado.
-Hay canas en mi cabeza, hay en los prados escarcha,
mas yo prosigo soñando, pobre, incurable sonámbula,
con la eterna primavera de mi vida que se apaga
y la perenne frescura de los campos y las almas,
aunque los unos se agostan y aunque las otras se abrasan.
Astros y fuentes y flores, no murmuréis de mis sueños,
sin ellos, ¿cómo admirarlos ni cómo vivir sin ellos?
