Opinião
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Até ao dia da votação da moção de confiança considerava que a crise política tinha um responsável: o primeiro-ministro. Não ter fechado a empresa no dia em que ganhou as eleições é descabido. Não porque um governante não possa ter uma empresa (desde que se afaste da administração, claro), mas porque fica a sensação de que o principal ativo era mesmo Montenegro. Por isso era irrealista vendê-la: sem Montenegro valia zero.
Imagino os montenegristas irritados, dizendo que o primeiro-ministro não tem culpa das minhas sensações. De facto não tem, mas cabia-lhe a obrigação de explicar cabalmente a situação. Não o fez. As respostas eram fugas às perguntas.
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