Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Portugal vai-se dividindo em dois
países — o da bolha que se entretém
com a pequena política, e o dos
cidadãos que se sentem à margem.
Eis uma atmosfera tóxica na República,
que se afunda no populismo.
Como o mais elegante dos franceses,
aprendemos a beber e a gozar as coisas
boas da vida – e demos-lhes 20 litros
de avanço. Cada um. E querem-nos
a falar da poda, do Galamba e do
falo de Cutileiro.
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