Um dia alguém vai terminar um artigo com a seguinte frase: “E foi assim que o Partido Democrata adotou o populismo como principal força motriz da sua renovação pós-Trump”. Esse texto vai contar a história de como, depois de uma derrota pesada, os democratas se viraram outra vez para a classe trabalhadora, desenhando políticas de fomento das atividades agrícola e industrial e criticando os exageros da globalização, como trocaram o discurso identitário pelo discurso contra a corrupção e se tornaram, também eles, políticos que colocam a América primeiro. Será esta a sinopse do futuro dos democratas?
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Seth London, um dos principais conselheiros de Obama, escreveu três páginas de dura crítica aos democratas, a que o “Politico” teve acesso. A sua mensagem é direta: “O movimento de reforma deve começar com uma rejeição total da política de identidade baseada na raça e nos grupos e com a adoção generalizada de uma política centrada na realização do sonho americano através de ações simples e concretas”.
Ana França, jornalista
Expresso
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