Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
O problema do 25 de Novembro
é que a sua história e celebra-
ção obrigariam a oligarquia
a reconhecer que a democracia
assentou numa coligação
diferente da que governou
o país nos últimos anos.
O confronto não é entre uma
elite liberal que vota no
partido Democrata e os
eleitores comuns que rejeitam
o establishment e votam em
Trump. Na realidade, o
próprio establishment
está dividido.
Nas tiranias a primeira
queda de uma varanda é
“acidental”, a segunda é
“inevitável”, a terceira
“inocente”, até que viver
seja aceitar que qualquer
um pode ser “acidentalmente”
removido.
A cidade está cheia de
possibilidades de nos
enganarmos a respeito uns
dos outros, precisamente
porque estávamos atentos
e não porque não prestámos
atenção.
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