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Daqui por dois ou três séculos, os historiadores conseguirão traçar uma história da América percorrendo os inimigos na ficção de grande consumo.
Primeiro foram os peles-vermelhas, depois os gângsteres tipo Al Capone, vieram os nazis e logo a seguir os soviéticos. No final do século XX, começamos a ter presença dos gangues de latinos nas cidades e dos regimes ditatoriais e dos traficantes de droga de repúblicas imaginárias da América Latina, seguido de agentes perdidos da antiga cortina de ferro.
Mais tarde, usaram-se abundantes mercenários saídos das guerras na antiga Jugoslávia, o Islão de Saddam primeiro e o de Bin Laden depois, bem como o Daesh, nunca esquecendo em várias fases os doidos megalómanos da tecnologia, os tecnoczares de tipo Elon Musk e os mafiosos de raiz italiana instalados sobretudo em Nova Iorque e arredores.
Pelo meio, mas com menos frequência do que talvez pudéssemos imaginar, o inimigo oriental, fosse chinês, japonês (as tríades) e norte-coreano, ainda que ultimamente os chineses sejam menos visados porque (dizem os passarinhos) há muito capital chinês investido em plataformas e estúdios de Hollywood e seria insensato chamar-lhes inimigo.
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