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Numa instituição fortemente marcada por símbolos e encenações cuidadosas, apuradas ao longo de séculos, o nome que o Papa escolhe, após ser eleito, constitui, por si só, logo uma espécie de programa e dá indicações sobre a visão que pretende introduzir na sua liderança na Igreja católica. E ao escolher o nome de Leão, embora já usado anteriormente 13 vezes, Robert Francis Prevost, quis certamente homenagear Leão XIII, o último papa do século XIX e o primeiro do século XX, que teve um dos pontificados mais longos da história, e que deixou a sua marca com a encíclica Rerum Novarum (Sobre as coisas novas), considerada o fundamento da doutrina social da Igreja.
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