13 de agosto de 2013

Voar baixinho

Ainda voamos, mas baixinho, baixinho...

18 de julho de 2013

Ainda tanto em falta

Nunca teremos vida que chegue para tanto que ainda nos falta.
Talvez seja por isso que às vezes ousamos imaginar a eternidade...

1 de julho de 2013

Temporada



Banhos de mar começaram hoje. Praia de areia já há muito, água a boa temperatura só agora - as saudades que eu já tinha...

12 de junho de 2013

Cerejas no Fundão








O passeio ao Fundão, os pomares de cerejeiras, umas visitas a Alcongosta, Alcaide, Alpedrinha e Castelo Novo.
E almoço regional na Estalagem da Neve, claro...

9 de abril de 2013

22 de agosto de 2012

Dias do verão







Muito passeio pelo meu Algarve, reencontrando familiares e amigos.
Dias para recordar.
Agora, de volta aos meus locais mais costumeiros - Lisboa ou Sesimbra.

18 de julho de 2012

Flor possível

bettips pediu, em tempos, uma flor de primavera.
Hoje só tenho flores de verão, deixo uma aqui, com um grande abraço e a minha certeza de que as coisas belas serão sempre belas para lá do pensamento dominante em cada tempo.

6 de outubro de 2011

Ontem e hoje










Hoje caem folhas com cores de Outono. Eu vi-as.

Mas ontem, 5 de Outubro, a praia de Sesimbra estava cheia de gente, como aqui se testemunha.


25 de setembro de 2011

Em Setembro


Paro em Alcácer do Sal


Vou Alentejo abaixo


Chego ao Algarve



Fico por aqui uns dias

26 de agosto de 2011

Voam para Sul



Sabes Maria Armanda,


Agora estou outra vez sentada no terraço e passam aves em bando a voar para o Sul.


Como da última vez em que estive contigo, em que as vimos juntas, quando tu ainda observavas e compreendias. Quando a doença de Alzheimer ainda não te tinha roubado por completo ao convívio de familiares e amigos.


Essa sim, foi a última vez, não quando, no começo deste verão, fomos ao teu funeral.


É assim que te recordo, atenta, observadora, interessada, inteligente, amiga, tranquila.


A ver os pássaros que vão para sul...


12 de agosto de 2011

Lembrei da juventude


Ao nosso Algarve do céu azul
Cantai cantigas lindas trigueiras do sul.


A gente cantava...




6 de agosto de 2011

Como uma criança


Como uma criança antes de a ensinarem a ser grande,
Fui verdadeiro e leal ao que vi e ouvi.

Alberto Caeiro in "Fragmentos"

27 de julho de 2011

Um apaziguamento




por fim...

20 de junho de 2011

Em Évora

PIG PARADE













17 de junho de 2011

Melhoria




Em 27 de Março fui internada num hospital e, no dia seguinte, sujeita a uma cirurgia ao intestino.


Até hoje ando a fazer curativos para tentar fechar a sutura abdominal. A intracirurgia, ao que me foi dito, correu bem. Mal, muito mal correu a cicatrização exterior. Tive uma infecção com deiscência e formação de uma loca, o que está agora, finalmente, a aproximar-se do fecho.


Mas foi um mau bocado. Cheguei a sentir um grande desânimo e a acreditar que estava condenada à morte a breve trecho. São ideias muito pesadas, que nos remoem na solidão de um quarto de hospital. Agora já não me apoquentam. A vida normal recomeçou e tem ainda alguns encantos.

26 de março de 2011

Ainda

Ainda agora vi de novo florir as estevas, as mimosas, as glicínias, os jasmins, os tojos.
Tanta renovação. E eu tão cansada.
Talvez a primavera este ano me chegue mais tarde.
Quero acreditar que sim.

12 de fevereiro de 2011

Egipto


Fustigaram os medos, sofreram as dores, afrontaram as dúvidas e agora abrem as asas e enchem-se de esperança. Oxalá se concretize o sonho e a alegria transborde para o futuro.

25 de dezembro de 2010

Natal


Amor com simplicidade. Fraternidade.
Um sossego nos corações que se fará apenas quando todos poderem sentir-se dignos e respeitados.
Algum dia haverá um Natal perfeito.

4 de dezembro de 2010

Num dia assim

Também num dia assim como o de hoje, em que o frio nos prende em casa, me sento à lareira e me lembro de tantas pessoas que cruzaram a minha vida e já não sei por onde andam.
Mas as alegrias, atenções e emoções que me deram, essas não esqueço.
E sinto-me grata.


1 de outubro de 2010

De cavalo para burro



Agora é mesmo: a cada dia que passa sinto-me mais no caminho descendente. Eu e os outros portugueses quase todos, certamente.
Tenho tido uma vida boa, em termos económicos. Nunca passei necessidades. Consegui viajar e conhecer perto e longe da minha terra - o meu luxo, fruto do meu trabalho.
Nem sequer me custaria contribuir para um país mais justo e melhor para os menos afortunados do que eu. Custa-me imenso, irrita-me mesmo, contribuir , e cada vez mais, para manter cargos e mordomias de gente incompetente, manhosa, inútil que prolifera por aí, senhores de grandes e pequenos poderes, sentados à mesa do Orçamento, aquele que devia servir para dar melhores condições de vida à gente do meu País.