sabe a lua-de-água ao amanhecer,
sabe a cal molhada, sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua, ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca, ao cair da noite
sabe a pedra amarga, sabe à minha boca."
Eugénio de Andrade
Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
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