Uma nova vaga de ataques aéreos atingiu alvos no sul do Líbano e nos subúrbios de Beirute, onde pelo menos três comandantes do Hezbollah foram mortos. Em resposta, o movimento xiita lançou mais de 300 foguetes para o norte de Israel e drones contra uma base naval a sul de Haifa. As Forças Armadas israelitas anunciaram que vão continuar as operações, e repetiram os avisos para que as populações se afastem de casas com armas, o que aprofundou o êxodo para o norte do Líbano. Esta situação de “quase guerra em todo o sentido”, como classificou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, expôs também a frágil situação daquele país atraído para um vórtice de crises simultâneas - económica, financeira, política e institucional - perante a apatia das elites e a influência cada vez maior do movimento religioso, político e armado que é o “Partido de Deus” (Hezbollah).
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