Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
Israel sabe uma coisa que o
Ocidente desaprendeu: quando
se trava uma guerra é bom que
se esteja determinado a vencê-la.
E matar líderes de milícias
assumidamente terroristas tem
toda a legitimidade.
O mundo em que vivemos parece
privilegiar a imagem que
construímos àquilo que nós somos.
Alimenta a ilusão que a tecnologia
é o futuro da democracia, à
margem do bem comum, do bom
senso, das regras.
Na lógica identitária não há
diálogo, compromisso e convi-
vência – mas só desentendimento,
conflito e luta pelo poder. Não
admira pois que nos EUA se fale
cada vez mais na possibilidade
de guerra civil.
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