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Só que o famoso eixo Paris-Berlim, o inquestionável motor do projeto europeu, dá agora mostras de uma inquietante fragilidade, travestida de uma despudorada arrogância que resulta da delicada situação financeira e política em que os respectivos governos se encontram. Não é a livre circulação de pessoas e bens um dos direitos fundamentais consagrados nos tratados da UE? O Espaço Schengen não é uma das pedras angulares da cidadania no clube comunitário, constituindo a maior área sem controlos fronteiriços do planeta?
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Como escreveu Soledad Gallego Díaz, no El País, “a fúria contra os imigrantes está a ser normalizada como se normalizou o antisemitismo” há um século. As chamas do protecionismo migratório e do neocolonialismo eurocêntrico estão para durar.
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Filipe Fialho
Visão do Dia
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