Recorte de Imprensa
Ele (Trump) é o rei (ou pelo menos julga que é) dos Estados Unidos da América e está (ou finge estar) ofendido com o líder ucraniano, por este não respeitar os esforços de paz que ele está a desenvolver para declarar a Rússia vencedora, à revelia da Ucrânia e da Europa. "É melhor despachar-se ou não lhe sobra nada do país", atira ainda "Sua Majestade", que, em setembro, na pele de candidato à Casa Branca e após encontrar-se com Zelensky, prometia "um acordo justo para todos".
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Zelensky vai encontrar-se esta quinta-feira com o enviado especial de Trump a Kiev, Keith Kellogg, que possivelmente irá tentar amenizar a abordagem do presidente americano, apelando, com diplomacia mais refinada, ao bom senso do seu interlocutor, um dia depois de este garantir que "a Ucrânia não está à venda" e numa altura em que as evidências do divórcio com os aliados europeus alastram sem retorno à vista.
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