Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
No Observador
Lula tem todo o direito a desejar
uma nova ordem mundial.
Um direito que ele não tem é o
de destruir as distinções básicas
sobre as quais assentam as nossas
capacidades de emitir juízos
políticas.
Os grupos de pressão, vocais
e manhosos, compostos por
gente que ninguém elegeu,
exercem junto do poder político
um estatuto sobrestimado e
uma influência inaceitável.
Um mundo em blocos parece
agora inevitável. Toda a confusão
gerada em torno dos alinhamentos
é dispensável, mas mostra que o
mundo se está a mover em resposta
a expectativas mais do que a eventos.
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