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Questionar
Com fotografias de Spencer Ostrander – imagens a preto e branco dos cenários dos massacres, que Auster diz serem “fotografias do silêncio” -, o livro propõe uma incursão autobiográfica que desemboca na análise do fenómeno das armas nos EUA. “Os americanos são vinte e cinco vezes mais atreitos a levar um tiro do que os habitantes de outros países ricos e ditos avançados”, escreve Paul Auster afinando o tom, notando: “A diferença é tão grande, tão impressionante, tão desproporcionada em relação ao que se passa noutros lugares, que temos de perguntar porque será. Porque é que a América é tão diferente – e o que nos torna o país mais violento do mundo ocidental?”
Luciana Leiderfarb
Expresso
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