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As projeções indicam que nenhum dos três principais partidos — o Partido da Liberdade e da Democracia (VVD), a Aliança dos Verdes e do Trabalho (GL-PvdA) e o Novo Contrato Social (NSC) — conseguirá mais de 20% dos votos, obrigando a acordos de coligação com outros dos 14 que se apresentam ao sufrágio, o que pode demorar meses.
Uma das opções é precisamente coligação com a extrema-direita do Partido pela Liberdade.
*** Ana Matos Neves, enviada da Agência Lusa
Actualização:
Líder da extrema-direita Geert Wilders vence eleições nos Países Baixos.
Wilders, o islamofóbico dos cabelos platinados e pregador anti-Bruxelas que durante muito tempo defendeu um Nexit (a saída do país da União Europeia, num processo referendário idêntico ao do Reino Unido) conquistou uma votação recorde: 23,5% e 37 representantes no hemiciclo que conta com um total de 150 lugares.
Não é garantido que o antigo pária da política holandesa - que viabilizou o primeiro governo de Rutte, em 2010 - se torne primeiro-ministro. Mas já ninguém lhe tira esta “vitória sensacional”.
Visão do Dia - 23 Nov
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