Faz hoje uma semana que as portas do poder político português lembram as dos saloons do faroeste americano. Desde que António Costa largou de repelão as rédeas do Governo, na terça-feira, 7, que não há um momento de sossego. E todos andam de olho nas portas de vaivém, baixas o suficiente para deixarem entrever o que se passa do lado de dentro, mas não suficientemente altas para evitarem o efeito-surpresa. Nestes sete dias que arrancaram com a detenção de cinco pessoas, entre elas o então chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, e o seu (agora ex) amigo Diogo Lacerda de Machado, e com a constituição como arguido de João Galamba, começámos por ouvir que estavam em causa crimes de prevaricação, de corrupção e de tráfico de influência, praticados no âmbito dos negócios de exploração de lítio e de hidrogénio verde. ... Fonte: Visão do Dia |
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