O Presidente brasileiro Lula da Silva lançou em Brasília, o programa “Periferia Viva”, que prevê a urbanização das favelas das grandes cidades.
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É o Brasil fraturado dos que pouco ou nada têm, que sobrevivem de sandália no pé e sol na cabeça, e sofrem na pele, na barriga e no bolso o racismo e o classismo de um país historicamente marcado por profundos contrastes sociais.
O ‘planeta fome’ da favela
É o “planeta fome”, nome cunhado por Elza Soares, de uma fatia generosa de povo brasileiro que vive na pobreza, sem oportunidades e que só tem lugar na favela.
São os favelados, os que são tratados como lixo pela sociedade que vive no luxo dos condomínios.
E este “Periferia Viva” é um sinal importante de transformação social, um compromisso político de levar dignidade aos mais vulneráveis e estigmatizados.
Lula comoveu-se, a garganta secou, ao anunciar a medida. Chamou ao momento o “encontro dos invisíveis”, ao lançar um programa que visa urbanizar as favelas. E declarou que aquele era o dia em que “a periferia do seu país se tornara visível para o governo e para a sociedade.”
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Em Portugal também, sobretudo em Lisboa e Porto, há cidades dos invisíveis.
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