25 de julho de 2024

Opinião



Kamala Harris tem um caminho, até bastante largo, para a vitória em novembro por várias razões.

Primeira, não é Trump, não é Biden. Os americanos estavam arrepiados perante a ideia de escolher entre um meliante amoral e um velhote simpático.
Segunda, a idade passou a ser um problema de Trump, não só porque tem quase 80 anos, mas também por Kamala tem evidente carisma.
Terceira, Kamala não é radical woke, como expliquei ontem.
Quarta, entra em terrenos que são importantes para os independentes e até para os republicanos que podem votar contra Trump: foi uma grande procuradora contra o crime, e fez o que tinha a fazer na fronteira sul. Deportou milhões de ilegais. Um facto que foi "escondido" até agora, mas que vai ser obviamente usado para dizer ao GOP (Grand Old Party, como também são conhecidos os republicanos) “Não, o Partido Democrata não é a bandalheira”.
Quinta, o óbvio voto feminino, que aqui é fundamental...
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Sexta, em relação ao Rust Belt, Kamala só tem de escolher como vice-presidente um dos populares governadores democratas desses estados.
Com Biden, só íamos lá na fé. Com Kamala, há um caminho muito claro e realista.
Henrique Raposo 
EXPRESSO 

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