13 de dezembro de 2024

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 RECORTE DE IMPRENSA 


























E todos foram, em muitas ocasiões, políticos pragmáticos, que entendiam - e bem - que a política é a arte do possível e não a insistência no resultado perfeito para tudo e todos. Os moderados e mais conhecedores do processo político gabam-lhes essa capacidade, os mais radicais ou extremistas criticam-nos como oportunistas e cata-ventos políticos. Isso também faz parte do jogo.

Apesar das críticas inerentes à função, Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva mantiveram, em larga medida, intacta a sua postura de Estado, durante e mesmo depois de terminados os anos de mandato em Belém. Sobretudo porque - com maior ou menor intensidade, consoante os casos - nunca puseram de lado a função - algo senatorial, é verdade - de, a propósito, falarem ao povo português sobre os temas prementes da sociedade e dos tempos, deixando importantes alertas sobre perigos reais ou previsíveis. 

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