Levo coisas tuas para poder estar contigo na distância.
Para nunca te perder a companhia, mesmo não estando.
Levo gravado o teu gesto, o pranto, o riso,
e, (ora inocente, ora picante), o teu sorriso,
que é a tua expressão, o teu maior encanto.
E levo um objecto,
teu pertence,
como se o espaço tivesse autoridade e o tempo nos afastasse.
Como se fosse preciso...
Margarida Faro, in 44 Poemas,
Fonte da Palavra
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