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A primeira vítima dos gangs é sempre a população dos bairros onde os gangs prevalecem. A polícia não é a solução, mas sem a polícia não há soluções.
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A PSP tem de ter uma autoridade que vá para lá do bastão
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Um jovem polícia de 20 anos não teria nenhum motivo para ser preconceituoso para com um condutor da Avenida de Roma, branco, próspero e bem vestido: estes não costumam ser problemáticos. Já o mesmo, sabem os polícias, por experiência própria, não se pode dizer de certos residentes dos bairros da periferia, sobretudo, os da 2.ª geração de imigrantes lusófonos. Por outro lado – o labrinto continua… - estes têm boas razões para se queixarem de falta de integração, marginalização, discriminação e abandono, anátemas nunca experimentados pelos seus congéneres betinhos (da Av. de Roma).
Filipe Luís
VISÃO DO DIA
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CMTV capta o momento em que PSP detém homem que não acatou ordem de paragem na Cova da Moura
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Não podem existir zonas geográficas onde a Polícia tenha medo de entrar.
A autoridade exerce-se em nome do Estado, mas o respeito é concedido a quem também o saiba merecer.
Há situações complexas de desenraizamento de pequenos grupos que, à margem da restante população dos chamados bairros problemáticos, trazem inquietação e desordem.
A exclusão não se resolveu à cacetada.
Alguma coisa tem de ser melhorada, para que todos, cidadãos e polícias, possamos sentir-nos protegidos nos nossos direitos e liberdades.
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