Joaquín Lobato
in Glamour
Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
Joaquín Lobato
in Glamour
Dei por mim a pensar na diferença que vai de um negociador a um negociante.
Não sei mais o que é diplomacia. 👀
Não imaginei nunca ver e ouvir na Casa Branca o que aconteceu ali hoje.
Ainda estou incrédula.🫢🫣
Em D.C. há muita inovação!
Como o terão visto os próprios americanos? - pergunto-me.
Construída há mais de 2000 anos, “Bracara Augusta” foi justamente fundada por Augusto, ficando numa das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede administrativa do Império. A Diocese de Braga, província romana da Galécia, atual Galiza, é a mais antiga de Portugal e, na Idade Média, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela em poder e importância. Aqui passava um dos Caminhos de Santiago, quando este culto começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de Portugal.
Uma avença? A sério? Estes são aqueles momentos em que o queixo nos cai ao chão, e somos obrigados a perguntar-nos que raio tem um primeiro-ministro na cabeça quando aceita que a sua empresa familiar receba 4500 euros por mês de um grupo de casinos e de hotéis, cuja actividade principal está dependente de uma concessão do Estado, que ainda por cima termina em 2025. O Expresso perguntou e a Solverde respondeu: a Spinumviva factura todos os meses 4500 euros por um conjunto de “serviços especializados de compliance”. Isso é o quê? A empresa não explica. Quem presta esse serviço? A empresa não diz.
No Público 👈👈
RECORTE de Imprensa
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John Carlin gostava tanto do primeiro presidente da África do Sul democrática, com quem privou durante anos, como atualmente detesta o 47º presidente dos EUA. Sim, o agora cronista dominical do diário La Vanguardia não perde oportunidade para zurzir aquele a quem chama “Donald, I, el Loco”. Hoje, como todos os dias desde a sua “coroação” a 20 de janeiro, Donald Trump terá honras mediáticas por receber na Sala Oval o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky. Objetivo: assinarem um “acordo-quadro” que permita “criar condições para um cessar fogo” no país invadido pela Rússia há três anos. Na prática, trata-se de fechar um negócio sobre as matérias primas e os minerais críticos ucranianos. Os detalhes do documento são ainda pouco claros e é provável que muitas cláusulas permaneçam secretas. Basta sabermos algumas das exigências que o antigo artista de entretenimento e promotor imobiliário novaiorquino tem para fazer ao ex-ator e comediante de Krvyi Rih: a Ucrânia fica proibida de entrar para a NATO; Zelensky deve organizar quanto antes eleições presidenciais, não pode recandidatar-se ao cargo que ocupa e tem de reconhecer as perdas territoriais para a Rússia (cerca de 20% da área total do país); as chamadas terras-raras e outras riquezas naturais (gás, petróleo e lítio) passam a ser partilhadas por Kiev e Washington, durante um período temporal (in)definido, através de um “fundo conjunto”. E o senhor da Casa Branca ainda se dá ares de mecenas, após repetir, com a basófia do costume, que o seu país ofereceu à Ucrânia “500 mil milhões de dólares” em armas e ajuda financeira - em rigor foram 114 mil milhões. Em circunstâncias normais, a um ritual deste género chamar-se-ia extorsão. Só que vivemos numa nova era de imperialismo colonial que a revista Economist prefere descrever como “uma luta pelo poder global” e na qual Donald Trump se comporta como “ Don Corleone“.
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No Observador
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O epíteto surgiu em 1890 quando o escritor francês Georges de Saint-Victor escreveu em Portugal: Souvenirs et Impressions de Voyage: «O Porto é a pátria das camélias. Até nos cemitérios as há.» Anos mais tarde, em 1925, o escritor Alberto Pimentel afinou pelo mesmo diapasão ao referir: «Camélias ou rosas do Japão, o que é certo é que elas fizeram do Porto a sua pátria adoptiva.»
Neste seu segundo mandato, Donald Trump está mais determinado em fazer mudanças, mais bem rodeado de pessoas capazes de executá-las, e mais arrogante fazendo o que lhe apetece sem respeito pelas instituições existentes ou compromissos antigos. Uma constante na “política trumpiana” permanece: um infindável rol de anúncios e declarações, que confundem o que ele pensa fazer, o que ele promete fazer, o que ele pode fazer, e o que ele faz de facto. Por isso, o efeito imediato da política trumpiana é causar um enorme aumento na incerteza.
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O protecionismo em relação à China aumentou mais no último mês do que durante o primeiro mandato.
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“A UE foi criada para prejudicar os Estados Unidos, mas agora sou eu o Presidente”: Trump anuncia “para breve” tarifas de 25% para a Europa.
Um rei mouro do Algarve casou com uma princesa do Norte da Europa, que vivia triste com saudades das suas terras cobertas de neve. Não a querendo ver triste, o rei plantou amendoeiras para que, quando chegasse a primavera, as árvores estivessem carregadas de flores, de tal modo que parecesse que tinha nevado.
Assim, com amor, lhe devolveu a alegria.
"É com tristeza e gratidão que vos escrevo para vos informar que decidi deixar o Washington Post. Esta é uma conclusão a que cheguei depois de refletir sobre a melhor forma de seguir na profissão que amo” - foi com estas palavras que David Shipley, editor de Opinião, se despediu da redação do Post, depois de Jeff Bezos, dono do jornal, ter anunciado que a partir de agora apenas as opiniões que apoiam as “liberdades pessoais” e os “mercados livres” serão bem-vindas nas páginas de opinião do Post.
Outros pontos de vista, plurais e divergentes, que sejam publicados por outros. “A Internet já trata disso”, afirmou Bezos.
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É só mais um indício...
No Observador
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Recorte de Imprensa
Embora o acordo sobre os minerais ofereça benefícios económicos tanto para a Ucrânia como para os EUA, não proporciona, por inerência, as garantias de segurança que Kiev procura. A disputa aguerrida pelos elementos de terras raras evidencia o interesse dos EUA em reforçar a sua posição nas indústrias globais de tecnologia e defesa. Trump afirmou, entretanto, que Zelensky deverá deslocar-se a Washington nos próximos dias para assinar um “grande acordo”, mas não há qualquer confirmação oficial.
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Catarina Maldonado Vasconcelos
Jornalista
Ninguém sabe de quanto tempo disporá a Ucrânia até que a Rússia a engula por inteiro. Ninguém sabe se, em caso de ataque a um Estado-membro da NATO, os Estados Unidos intervirão em defesa do seu aliado.
Estas são as duas grandes interrogações trazidas pela presidência Trump e suscitadas pelas palavras do vice-presidente Vance e do secretário Hegseth.
A exclusão da Europa das "negociações" impostas na Arábia Saudita serve um propósito: isolar a Ucrânia e fazê-la submeter-se às condições da paz determinadas por Putin e Trump, árbitros dos superiores interesses russos e americanos e ainda fazer "pagar" o apoio recebido nos anos Biden, facultando a empresas americanas o acesso aos recursos naturais da Ucrânia dilacerada, na parte que Putin não conseguiu abocanhar.
A Europa foi surpreendida pelo regresso à anarquia na ordem internacional, inaugurada por Putin e agora apadrinhada pelos Estados Unidos. Na ordem nova conta a força e a afirmação despudorada do interesse próprio, a correlação de forças é tudo, o direito nada.
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No Observador
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